Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

CHUVA ÁRIDA


                                                  CHUVA ÁRIDA

A faca ainda me corta
Quando de baixo
Da chuva árida
Tento abrir a porta

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

SOL QUE BRILHA



                                                  SOL QUE BRILHA

Agora que o sol brilha
Tenho medo que o tornado chegue
E me impeça de renascer

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

CARINHO DAS NUVENS


                                          CARINHO DAS NUVENS

Não vejo a hora do cometa
Levar-me
Do desabrochar da flor
Que acabará
Com toda dor

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

CINZAS NO PARAÍSO



Quadro cinza
Céu árido que cobre a rua
Apenas uma folha que flutua
Entre casas de madeira vazias
Tocadas pelo ocaso dos lobos
Que se afastaram da matilha
E preferiram seguir pela linha tênue
Das noites vazias


sábado, 12 de fevereiro de 2011

NADA É PARA SEMPRE


                                            NADA É PARA SEMPRE

Nada é para sempre
Nem mesmo os sorrisos
Que vivem no interior das nuvens
Ou os beijos que estão na ponte
Que liga o arco-íris ao horizonte

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

CORAÇÃO PARTIDO








                                                      CORAÇÃO PARTIDO

Corações se partem e também partem, partem muitas vezes para tentar juntar os cacos que sobraram quando se partiu, ou se partiu sem ter se partido, com certeza algum dia será de alguma forma partido.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

CINZAS NO PARAÍSO

CINZAS NO PARAÍSO

Quadro cinza
Céu árido que cobre a rua
Apenas uma folha que flutua
Entre casas de madeira vazias
Tocadas pelo ocaso dos lobos
Que se afastaram da matilha
E preferiram seguir pela linha tênue
Das noites vazias